sexta-feira, 29 de abril de 2016

TRABALHO APRESENTADO A DISCIPLINA DE LITERATURA INFANTIL : A BIBLIOTECA DE LILI


HISTÓRIA RECONTADA POR JOSY ELIANE, RENATA, LIDRIANA, FRAN E VILA LOBOS. BASEADA NA SEGUINTE REFERÊNCIA:

LEAL, Leiva de Figueiredo. Biblioteca escolar como eixo estruturador do currículo escolar. In: ROSING, T. M. K.; BECKER, P. R. (org). Leitura e animação cultural: repensando a escola e a biblioteca.Passo Fundo : UPF,2002. 

domingo, 10 de abril de 2016

Resenha do Filme: A garota dinamarquesa




O filme, a garota dinamarquesa, é baseado em fatos reais, do qual faz menção a biografia de Lili Elber, nascido Einar Morgens, um artista plástico dinamarquês que foi a primeira pessoa no mundo a se submeter a uma  cirurgia de gênero, fato ocorrido, na década de 1920. A trama foca também no relacionamento do artista com sua esposa Gerda e a sua descoberta como mulher.
Nessa perspectiva, percebemos que o filme nos proporciona a oportunidade de refletirmos sobre esta temática tão atual, tendo em vista que vivemos num país em que diversidade de gênero é cercada por conflitos protagonizados pela  resistência do cristianismo, da sociedade, da família e do próprio individuo que se encontra no cerne dessas discussões, vivenciando essa história.
Ao assistirmos o filme, vimos que os personagens Gerda e seus esposo Eimar encontraram uma saída para vivenciar essa história intensamente, dando vida a um novo membro da casa: Lili. Ora Eimar se transforma em Lili, ora volta a ser como Eimar. Tudo com o consentimento de Gerda. Até que chega um momento que ele não deseja voltar a ser Eimar. Eis que o método falhou, e o faz de conta tornou-se realidade e Eimar quer ser apenas um e opta por ser mulher e Gerda já não tem mais controle sobre o conto. Sua esposa começa a sentir que está o perdendo, mesmo assim não desiste de apoiá-lo.
 Desse modo, acreditava-se que o fato de Eimar ser casado seria um entrave
para assumir sua verdadeira escolha sexual, porém, percebe-se que sua esposa (in) diretamente contribui para que isto ocorresse e o apóia, apesar de sentir-se culpada por tê-lo colocado para pousar em fotos vestidos com uma mulher e ter acionado o gatilho do desejo de se tornar uma. Consequentemente a versão masculina de Eimar vai se extinguindo paulatinamente no decorrer das cenas e dando ênfase a mulher que estava dentro de si e aflora com toda sensibilidade e delicadeza e sua esposa deixa Lili vigorar.
Assim, Eimar, que no âmago nunca aceitou ser homem, sentia-se uma mulher, dilema este vivido por todos os transsexuais se indetifica com o universo feminino e para isto, gosta de dormir de camisola, das sedas, na verdade, dos tecidos macios, das meias, da maquiagem e para se especializar mais ainda com esse universo feminino, ele ia para o bordel para ver como as mulheres se comportavam e ainda sentiam atração por homens e isso desde a infância, mas sempre foi obrigado a coibir esse sentimento, até porque naquela época ser transsexual era considerado uma doença.
Nesse viés, Einar foi se encontrando, se aceitando como mulher e sendo aceito por algumas pessoas, como sua esposa, amigo, o próprio médico que decidiu realizar a cirurgia de mudança de sexo. Ao decidir fazer esta cirurgia, consideramos uma atitude corajosa, em meio a época. Porém, ele tinha um sonho e foi em busca de seus ideais não importando em que meio estava inserido. Apesar dos riscos que ele sofreu, fez o que achou certo, tendo em vista que buscou ser feliz e se seu corpo não proporcionava isso, se havia meios, mesmo que arriscado para mudar, ele preferiu pagar o mais alto preço que foi a probabilidade da morte submetendo a uma cirurgia inédita ao invés de viver infeliz por toda a vida.
O que mais nos chama atenção no filme é perceber que quase um século se passou e muitas atitudes permanecem as mesmas, como o preconceito visto na cena em que Einar é cruelmente espancado por ser afeminado. Apesar de que na atualidade, muitos direitos já foram garantidos a comunidade LGBTSs (Lésbicas, gays, bissexual, transsexual), como por exemplo, o direito ao casamento, a adoção de filhos, entre outros.
Diante desse contexto, este filme supracitado, é uma boa opção para compreendermos as relações de gênero, mediante uma pluralidade social da qual convivemos. A disciplina Gênero e diversidade, nos leva a refletir sobre essas questões, os conflitos vivenciados e nada mais justo que discutir isso no seio da universidade para que todos os resquícios de preconceitos seja elucidado e que a formação dos futuros professores possa ter um olhar mais humano para cada aluno, independente de sua cor, raça, etnia, entre outros. 


Graduanda do Curso de Pedagogia: Josileide Eliane
Orientadora Esp. do Curso de Pedagogia - FACEP:  Taysa Kelly

HISTÓRIA DOS MÉTODOS DE EDUCAÇÃO SEGUNDO MORTATTI











Alice que não conhecia o país da maravilhas


Resumo Crítico: Alice que não foi ao país das maravilhas

AMARILHA, Marly. Alice que não foi ao país das maravilhas: a leitura crítica na sala de aula. São Paulo: Vozes, 2013.

É imprescindível explicitar a importância da obra, Alice que não foi ao país das maravilhas, da autora MarlyAmarilha, para todos profissionais da educação. No capítulo quatro, temos a oportunidade de entender as preocupações existentes entre  a formação do profissional professor que educa novos leitores. Nesse âmbito, a autora fundamenta-se através de uma pesquisa: o ensino de literatura na escola: as respostas do aprendiz, realizada em 1994 no Rio Grande do Norte, com 350 crianças da 1ª a 5ª série do 1º grau (ensino fundamental).
Na primeira página, discorre-se sobre o semi tópico intitulado de Leitor, realidade, imaginação e ficção.  Segunda a autora, existem dois pólos: professor e aluno que pouco se conhecem, e ainda ressalta que dificilmente os desejos dos professores coincidem com os desejos dos aprendizes. E isso pode acarretar muitos problemas no decorrer dos anos, culminando no fracasso escolar, na evasão em que o aluno não se sente parte integrante desse ambiente escolar, ao contrário sente-se excluso. O que contribui para isso é a pouca articulação entre os objetivos da escola e as necessidades dos aprendizes.
Diante desse contexto, uma das primeiras questões a serem enfocadas é a relação do leitor com o texto literário e é através dessa indagação que desenvolve-se uma reflexão, guiando-se através de um objeto de estudo que é o processo de identificação do leitor versus personagem, considerando-se que está é a questão para que o leitor se engaje no texto. (AMARILHA, 2013)
Outro aspecto preponderante que a autora questiona e ao mesmo tempo não concorda, é quando a literatura é utilizada apenas de forma pragmática, sendo apenas utilizada dentro de textos gramaticais ou para enriquecer o vocabulário. A literatura  perpassa por outros caminhos, sendo elevada a outros postos, sendo ela produtora, receptiva e ao mesmo tempo comunicativa. Como afirma Jauss, apud Amarilha (2013, p. 79)

A literatura é produtora porque na dinâmica da leitura literária o leitor atua elaborando sentido ao que lê: completa cenários, desenha imagens de personagens. [...] receptiva porque o texto traz marcas da orientação do significado, mas acolhe as significações que o leitor lhe atribui. Comunicativa porque prevendo a multiplicidade do mundo de cada leitor, o texto interage oferecendo e recebendo diferentes informação e significados. (Jauss apud Amarilha,

Em síntese, ao ler uma história, o leitor vai dando sentido aquilo que lê e em sua imaginação, ele visualiza e completa os cenários daquela história e a literatura nesse momento ela é produtora, e segue proporcionando novos significados, mas acolhendo os significando que o leitor atribui, de acordo com sua leitura de mundo. E a partir desse feedback entre texto e leitor ela se torna comunicativa, tendo vista que no momento em que o leitor entra contato com o texto, há uma interação em ambos, pois tanto o texto oferece informação e significados, como recebe partindo do leitor a partir do seu ponto de vista.  Mas, para compreender todo esse processo é preciso antes entender a diferença entre ficção e o imaginário.
Nesse âmbito, a autora diz “ ficção é um ato guiado, preciso, enquanto que imaginação é difuso, instável”. Em outro momento, ela conceitua dizendo “ podemos dizer que ficção é a síntese da realidade e da imaginação”.  A seguir, ela enfatiza: “ela ficcionalização desencadeia-se um duplo processo: o real perde seus contornos exatos ao mesmo tempo que o imaginário é controlado pela forma estabelecida na ficção”.
Nesse viés, chegou o momento de entendermos essas diferenças entre a ficção, realidade, imaginação.  Como a própria autora afirma  que a ficção é um ato guiado, a partir de um texto, em que está escrito por exemplo: “só depois que o relógio parou de bater...” após ler, o leitor imagina o relógio, o barulho do seu tic tac, fato este orientado pelo texto, e a sua imaginação que é difusa, instável faz o restante, produz e cria significados. A verdade é que a literatura tem o poder de levar-nos para qualquer lugar, a partir da imaginação e voltar a realidade é algo prazeroso, a partir do momento que tivemos contato com vários mundos, lugares.  Como afirma AMARILHA, (2013, p. 83).

No processo de leitura, está o leitor imerso e identificado com os personagens. Mas nessa dinâmica, ele também transita do real par ao ficcional e deste de volta ao real. Ao circular nesses dois mundos, o leitor transfere de um mundo para as outras percepções, informações, emoções. Assim, o que está escrito ultrapassa em significado as margens das páginas –estabelece relações com outros textos, episódios, fenômenos do mundo empírico.

Assim, é preciso enriquecer mais ainda essa relação do leitor com a literatura é preciso que trazer o aluno para dialogar o com o texto e isso só será possível quando texto e metodologias oferecido tenha o espaço do leitor.
Dando ênfase a esse espaço de trocas, podemos fazer com que os nossos discentes entendam muito bem a distinção entre a realidade e a ficção, podendo navegar por esses dois mundos tranquilamente. Mas o que ocorre na maioria das vezes não é isso, vimos através da pesquisa que alunos não gostam de personagens que sofrem, porque trazem para sua realidade, o que é ficção e as vezes as diferenças sociais também foram elencadas, alunos com poder aquisitivo menor não sentem bem ao entrar em contato com histórias de pessoas que são bem sucedidas financeiras, pois acreditam que irão sofrer por não ter acesso aqueles bens.
Nesse âmbito, houve uma falha na forma como a literatura foi tratada, não dando espaço e vigor necessário para que esses momentos fossem tratados de forma coerente, em que a ficção não deve misturar-se a realidade do seu mundo. O tráfego entre esses dois mundos, é para estar aberto, com sinal verde, dando prioridade a liberdade e transitoriedade em ir e vir, tendo em vista, o imaginário que é algo difuso. E poder voltar para mundo real é algo que deveria ser tão natural, e tão encantado como a história de Alice no país das maravilhas. Como afirma AMARILHA, 2013, p. 86.

Sua resposta a esse processo não estabelece uma realização satisfatória entre o real, o fictício e o imaginário, pois se fixa nas suas projeções. Numa relação comunicativa equilibrada, o leitor vivencia os sentimentos do personagem ficcional, que pode ser alguém bastante diferente de si mesmo, mas sabe que essa situação com tempo e espaço determinados cuja substancia imaginária está limitado pelo perfil do personagem e pelo contexto ficcional propostos no texto.


Portanto, “a escola que é (ou deveria ser) uma comunidade de leitores por excelências, deve também se cultivar com uma comunidade de interpretes.” Oportunizando aos nossos discentes, assim como Alice, viajar ao mundo encantado e maravilhoso da literatura mantendo integridade e desfrutando dos prazeres dessa viagem sem sofrimentos e nem autopunições. Escola e professores devem estar comprometidos em ser esse passaporte para esse mundo encantado, mediando, incentivando e apoiando essa linda e imprescindível viagem.



Discente: Josileide Eliane
Ana Leila;
Cecília;
Lidriana
Orientadora: Taysa Kelly



O que é paisagem

PAISAGEM

O que é paisagem
Tudo o que nossos olhos podem alcançar
E a paisagem
A se configurar
Até a aonde a nossa visão
Pode abarcar

Paisagem consiste
Não só através da visão
Também através do tato, olfato
E através da audição
Utilizando as fisionomias dos  lugares
E visualizando sua transformação
Através da  percepção

As relações sociais
Do homem no espaço material
Retrata as paisagens
De um determinado local
Sendo o espaço: o movimento
E a paisagem materializada num instante, Temporal!

O conceito é visto
Também pelo geógrafo e historiador
O arquiteto
Também se apossou
É visto por vários ângulos
a paisagem se edificou


são diferentes elementos
para destacar
a paisagem é formada
por vários domínios a ressaltar
o natural, humano, social
econômico podemos elencar

A paisagem estar
Em processo de modificação
De acordo com as atividades humanas
O homem faz a transformação
Podendo ser cristalizada
Por vários tempos de atuação

A paisagem muda
De acordo com a função
Durante o dia e a noite
Verifica-se a mutação
De acordo com a necessidade
O homem muda de ação

A paisagem também pode
Ser através de organização
Se houver planejamento
As cidades se destacarão
As praças podem ficar belas
Eis a paisagem na sua configuração


Paisagem natural???
Os meios técnicos- científicos- infomacionais
Podem melhor visualizar
São satélites sofisticados
Que o homem consegue penetrar
De forma imagética
Vamos a paisagem encontrar

No mundo atualizado
Com o processo de globalização
A paisagem é o ponto de partida
Para a compreensão
Entre o global e a natureza
Projeções do uso, espaço e gestão.
A paisagem se afirma
Nessa relação
Obrigado a todos
Pela atenção...


Autora: Josileide Eliane de Queiroz
6º período do Curso de Geografia – UERN-CAMEAM.
23 DE AGOSTO DE 2012






Homenagem ao Professor Aldair Neto

Hoje contemplamos
Prof Aldair Neto: o homenageado
Pelo lançamento do livro:
Redação em três tempos
Fácil, rápido e descomplicado

Gostaria de em versos
Sua biografia declamar
Porém sua trajetória de vida
É complexa de mensurar
São tantas formações
Que não dá para contar

Farei uma retrospectiva
De como tudo começou
Com base em seus relatos
Como foi que estudou
Mencionando as dificuldades
Que você enfrentou

De família humilde
Sempre gostou de estudar
Apesar das adversidades
Nunca deixou de sonhar
Acreditando que através da educação
Sua vida ia melhorar
  
Ele diz: Pensa que foi fácil
Na universidade ficar
As apostilas era tantas
Não tinha dinheiro para comprar
Foi assim os dois primeiros anos
De muitas lutas a travar
Ah se não fossem meu amigos
Disposto a me ajudar

Mas logo se destacou
No contexto da educação
Percebeu que ajudar os jovens
Seria sua missão
E começou a lecionar
Tendo sempre ascensão

Sempre buscando aperfeiçoar,
A sua prática pedagógica com fervor,
Vendo-o desenvolver sua profissão,
Do qual trabalha com amor,
Dá até gosto de sonhar,
Em ser professor.

O livro que hoje está lançando
É espetacular
Porque vai ajudar muitas pessoas
A aprender dissertar
Seja para o Enem ou concurso público
Suas limitações vão superar

Agradecemos a você professor,
Podermos conhecer,
Um dia queremos ser ,
Parecidos com você,
Que deus o abençoe,
Em todo o seu proceder,
Um abraço sincero,

De quem tanto admira você.